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06.11.2009

Homem que matou esposa ao sair de audiência de separação é condenado a 16 anos de prisão

José Gabriel Acordi, que saiu de uma audiência de conciliação no processo de separação litigiosa de sua esposa, foi até seu automóvel, pegou uma arma e a matou com seis tiros na parada de ônibus próxima do Fórum da Capital, em frente à Assembleia Legislativa, foi sentenciado à pena de 16 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado, por homicídio duplamente qualificado.
José Gabriel Acordi, que saiu de uma audiência de conciliação no processo de separação litigiosa de sua esposa, foi até seu automóvel, pegou uma arma e a matou com seis tiros na parada de ônibus próxima do Fórum da Capital, em frente à Assembleia Legislativa, foi sentenciado à pena de 16 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado, por homicídio duplamente qualificado. O crime ocorreu no dia 21 de junho de 2005, por volta das 16 horas. A condenação foi decidida pelo Tribunal do Júri no dia 5 de novembro, numa sessão de julgamento que se estendeu até 21 horas.
O Promotor de Justiça Paulo Antonio Locatelli, que atuou no Júri, demonstrou que José Gabriel Acordi não aceitava a separação de sua esposa, Elzi dos Santos Acordi. A separação era de iniciativa de Elzi. Locatelli também afirmou que o homem agiu por vingança e ódio (motivo torpe), e que utilizou de meio que impossibilitou a defesa da vítima - ambas as qualificadoras foram aceitas pelos jurados, qualificando duplamente o homicídio. Como assistente de acusação atuou a Advogada Teresinha de Fátima Silva.
O Juiz de Direito Luiz Cesar Schweitzer, que presidiu a sessão, concedeu a Acordi o direito de recorrer da sentença em liberdade, considerando que ele permaneceu preso preventivamente durante toda a instrução do processo e que sua prisão preventiva foi revogada recentemente pelo Tribunal de Justiça. A sessão de julgamento constava da pauta regular do Júri, não integrando o mutirão que está em curso até dezembro.
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Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC