26.03.2010

GNCOC aprofunda integração dos Ministérios Públicos para combate ao crime organizado

A reunião plenária que encerrou os trabalhos técnicos da 22ª Reunião Ordinária do Grupo Nacional do Combate às Organizações Criminosas (GNCOC), realizada na tarde desta sexta-feira (26/3), aprovou uma série de propostas a serem realizadas em 2010.
A reunião plenária que encerrou os trabalhos técnicos da 22ª Reunião Ordinária do Grupo Nacional do Combate às Organizações Criminosas (GNCOC), realizada na tarde desta sexta-feira (26/3), aprovou uma série de propostas para o direcionamento das ações integradas dos Ministérios Públicos dos Estados e da União a serem realizadas em 2010 para combater o crime organizado. O evento iniciou no dia 24 de março, na sede do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), e reuniu cerca de130 Promotores e Procuradores de Justiça e Procuradores da República que atuam no combate ao crime organizado no País.
A reunião plenária foi conduzida pelo Presidente do GNCOC, o Procurador-Geral de Santa Catarina, Gercino Gerson Gomes Neto, e pelo Secretário Nacional do GNCOC, Promotor de Justiça Andrey Cunha Amorim. Na reunião, os coordenadores do cinco grupos - combate aos delitos relativos à combustíveis e demais delitos econômicos; combate à lavagem de dinheiro e crimes contra a ordem tributária; combate à criminalidade no sistema prisional e tráfico de entorpecentes; combate aos crimes cibernéticos; e segurança institucional - apresentaram e submeteram à votação dos demais integrantes do GNCOC as deliberações e propostas resultantes das reuniões realizadas na manhã e tarde de quinta-feira (25/3) e manhã de sexta-feira (26/3).
Entre as propostas estão operações nacionais para o combate aocrime organizado em suas diversas vertentes, elaboração de manuais técnicos para atuação em áreas específicas, compartilhamento de informações contidas nas bases de dados dos Ministérios Públicos, compartilhamento de ferramentas de investigação, e outras várias ações unificadas entre as Instituições.
Para a Promotora de Justiça Ana Ximenes, do Ministério Público do Rio Grande do Norte, os trabalhos realizados pelos grupos foram bastante objetivos. "Tivemos muitas conclusões práticas e concretas, que podem ser implantadas a curto e médio prazo. O Promotor de Justiça Everton Luiz Zanella, do Ministério Público de São Paulo, também avaliou os trabalhos como extremamente produtivos. "Estabelecemos metas viáveis, que garantirão a continuidade do que foi discutido em Florianópolis", considerou Zanella, que fez parte do grupo de trabalho voltado ao combate à lavagem de dinheiro e aos crimes contra a ordem tributária.
Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC