14.08.2007

Campanha contra a corrupção será apresentada no encontro do Terceiro Setor, em Florianópolis

Os réus têm agora seu perfil social e psicológico traçados antes que a sentença seja proferida na Vara Criminal do Fórum do Continente. A liberdade provisória, nestes casos, somente é concedida quando o autor de crime, preso em flagrante ou preventivamente, assume o compromisso de receber acompanhamento do serviço social.

A campanha "O que você tem a ver com a corrupção?", desenvolvida numa parceria da Associação Catarinense do Ministério Público (ACMP), Tribunal de Contas e Ministério Público de Santa Catarina, será apresentada oficialmente em Florianópolis, nesta quinta-feira (29/03), às 20 horas, durante o 3º Encontro Catarinense do Terceiro Setor, realizado no Hotel Cambirela, no Estreito. Na oportunidade também será apresentada peça teatral que leva o nome da campanha. Os atores são adolescentes residentes no Morro da Caixa - localizado na parte continental de Florianópolis - e participantes de projeto social da Fundação Casan (Fucas).

A campanha tem caráter educativo e pretende atingir, especialmente, crianças e jovens. A exemplo de 2004, quando foi desenvolvida a primeira etapa do projeto, mais uma vez o TCE de Santa Catarina se engaja na campanha de combate à corrupção, relançada na mídia estadual, no último dia 1º de fevereiro. A proposta dos organizadores é dar âmbito nacional à iniciativa em 2008.

O audiovisual da campanha pode ser visto nos sites do TCE ( http://www.tce.sc.gov.br/ ) e da ACMP ( http://www.acmp.org.br/ ). Mais informações e notícias também podem ser obtidas nos mesmos endereços. Sobre o 3º Encontro Catarinense do Terceiro Setor, maiores informações podem ser obtidas no endereço eletrônico http://www.fucas.org.br/evento/ . O objetivo do evento é congregar as organizações privadas de cunho social para que compartilhem suas ações e conhecimentos gerando alianças estratégicas em prol de uma sociedade inclusiva e consciente.
Saiba mais sobre o encontro do Terceiro Setor:

Promovido pela Fundação Casan - Fucas e com apoio do Ministério Público de Santa Catarina, o encontro vai reunir nomes importantes do Terceiro Setor para discutir temas como gerenciamento e planejamento das entidades do terceiro setor, tecnologia da informação e captação de recursos no exterior. Frei Betto que apresenta um vasto currículo - escritor, educador, jornalista, antropólogo e filósofo -, fará a palestra de abertura. Já a apresentadora e atriz Regina Casé encerra com falando sobre sua experiência nos morros do Brasil, na sexta-feira. O encontro também conta com o lançamento, em Florianópolis, da campanha do Ministério Publico, "O que eu tenho a ver com a corrupção?" e apresentação de cases com diversas entidades mostrando que é possível fazer a diferença. (conferir programação completa através do site www.terceirosetor-sc.com.br ).

Na ocasião, os participantes terão oportunidade de interagir em um amplo espaço para debates e discussões sobre a realidade do Terceiro Setor, com o objetivo de construir uma nova cultura social no Estado. São esperados mais de 800 participantes, entre eles dirigentes de organizações não-governamentais, sociólogos, assistentes sociais, economistas, advogados, administradores, estudantes.

A proposta da terceira edição do evento é ajudar as organizações não-governamentais a compor administrações sérias e eficientes, oferecer suporte para formar estruturas de captação de recursos, mas principalmente debater sobre a relação do indivíduo com o seu próximo. Para o presidente da Fucas, Aparício José Mafra Neto, o Terceiro Setor precisa se profissionalizar. "A escassez de recursos ainda é o grande problema que convive com o gestor de entidades não-governamentais, por isso temos que capacitá-los para planejar projetos sociais com profissionalismo", alerta.

De acordo com informações do Ministério Publico, o Estado conta com aproximadamente dez mil organizações atuantes. Segundo o presidente da Fucas, existe uma grande necessidade de cadastramento das Ongs em Santa Catarina. "Está na hora do setor se organizar, mapeando todas as entidades para construir assim um importante banco de dados para fonte de estudos", afirma.
Fonte: 
Assessoria de Comunicação Social do TCE