21.09.2007

Avanço da tecnologia nas investigações e novas leis são debatidas em Encontro Operacional Criminal

Com o avanço das ferramentas tecnológicas, a necessidade de aperfeiçoar as técnicas de investigação foi destacada na abertura do II Encontro Operacional Criminal do MPSC, no dia 30 de novembro. A primeira palestra foi mediada pelo Promotor de Justiça Andrey Cunha Amorim, de Joinville, e conduzida pelo Delegado do Setor de Inteligência da Polícia Federal em São Paulo, Victor Hugo Ferreira (foto). O encontro prossegue no dia 1° de dezembro.

Com o avanço das ferramentas tecnológicas, a necessidade de aperfeiçoar as técnicas de investigação e também de entrevista dos criminosos foram destacadas na abertura do II Encontro Operacional Criminal do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), no dia 30 de novembro. "Temos ainda o desafio de formular políticas públicas contra a criminalidade", afirmou o Coordenador-Geral do Centro de Apoio Operacional Criminal (CCR), Procurador de Justiça Odil José Cota, que lembrou da cooperação existente atualmente entre o MPSC e as polícias para o combate ao crime. O evento prossegue no dia 1° de dezembro e é destinado aos Procuradores e Promotores de Justiça, aos assessores jurídicos, servidores do MPSC e agentes policiais.

O objetivo é aperfeiçoar as ações de repressão e combate à criminalidade e oferecer atualização diante da nova legislação criminal, como a Lei Anti-Drogas e a Lei Maria da Penha. "São assuntos que têm relação direta com o dia-a-dia do Promotor de Justiça, e por isso os debates são de grande valia. Temos muitas vezes uma profusão de leis novas e circunstanciais, mas compete ao Ministério Público se preparar e procurar dar efetividade à legislação da forma mais adequada", destacou na abertura do evento o Procurador-Geral de Justiça, Pedro Sérgio Steil.

A primeira palestra foi mediada pelo Promotor de Justiça Andrey Cunha Amorim, de Joinville, e conduzida pelo Delegado do Setor de Inteligência da Polícia Federal em São Paulo, Victor Hugo Rodrigues Alves Ferreira. Ao falar sobre técnicas de investigação, o palestrante posicionou as ferramentas de inteligência como indispensáveis nas investigações conduzidas atualmente no Brasil, dado o avanço da tecnologia. O Delegado explicou as técnicas empregadas nas investigações, discorreu sobre as permissões legais, sobre os cuidados necessários para que os elementos possam ser efetivamente considerados como provas em Juízo e citou exemplos de casos.

O encontro foi organizado pelo Centro de Apoio Operacional Criminal (CCR) e pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF) do MPSC, com apoio da Associação Catarinense do Ministério Público (ACMP). As palestras do dia 1° de dezembro terão início às 8h30 e encerramento às 19 horas, no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça (Rua Bocaiúva, 1.750, Centro, Florianópolis).

  • PROGRAMAÇÃO
  • Fonte: 
    Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC