06.04.2005

Atuação do MPSC no Tribunal do Júri da Capital resulta em cinco condenações em março

Foram realizadas sete sessões de julgamento pelo Tribunal do Júri na Comarca da Capital no mês de março. A atuação do Ministério Público de Santa Catarina, por meio dos Promotores de Justiça César Augusto Grubba e Davi do Espírito Santo, resultou na condenação de cinco réus.
Foram realizadas sete sessões de julgamento pelo Tribunal do Júri na Comarca da Capital no mês de março. A atuação do Ministério Público de Santa Catarina, por meio dos Promotores de Justiça César Augusto Grubba e Davi do Espírito Santo, resultou na condenação de cinco réus. A presidência das sessões foi exercida pela Juíza de Direito Substituta Naiara Brancher Duarte Cardoso. Das três absolvições, duas ocorreram a requerimento do próprio Ministério Público em plenário.

O caso de maior repercussão foi o que encerrou a pauta das sessões do Tribunal do Júri no mês. No dia 31 de março o vendedor Alexandre Bicocchi Silva foi condenado a 19 anos e seis meses de reclusão pela morte por asfixia da estudante Geanine dos Santos, ocorrida em outubro de 2000, na época com 31 anos, e de Gabriela dos Santos, filha desta, então com cinco anos, no apartamento onde as duas residiam, no Centro de Florianópolis. Alexandre foi condenado ainda a quatro meses de reclusão pelo porte de maconha, mas poderá recorrer da sentença em liberdade, uma vez que respondeu todo o processo em liberdade. O Ministério Público foi representado pelo Promotor de Justiça Davi do Espírito Santo.

No dia 7 de março foram condenados às penas de 12 anos e oito meses de reclusão, e a 15 anos de reclusão, respectivamente, os réus Gilberto Carvalho Nunes e Dilmar Ramos, pela morte de Márcio Volmir dos Santos, por agressão e facadas, ocorrida em dezembro de 2002 na praia de Ingleses. Após o crime, os réus enterraram o corpo da vítima nas dunas. Atuou neste caso o Promotor de Justiça César Augusto Grubba. Em julgamento ocorrido no dia 10 de março, em que atuou o Promotor de Justiça Davi do Espírito Santo, o réu José Natal Disconzi Ramos foi condenado à pena de 12 anos de reclusão pela morte de Júlio Cardoso, em crime ocorrido na Praia Mole, em maio de 2003. Em outro julgamento, o réu Diogo Alexandre Amorim foi condenado à pena de 13 anos de reclusão pela morte, por disparo de arma de fogo, da vítima Gilberto Miranda da Silva, fato ocorrido em novembro de 2002. A acusação foi promovida pelo Promotor de Justiça César Augusto Grubba.

Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social