Artigo: O que traremos de 2020?
O ano de 2020 ficará para sempre marcado na história da humanidade e de todos nós. Ressalvadas as grandes guerras, nenhum outro fenômeno da idade contemporânea suplantou os limites de fronteiras, costumes e grau de desenvolvimento das nações para nos atingir e nos testar na humanidade comum que a todos identifica. A pandemia do novo coronavírus se impôs até aqui, logo em seu nascedouro, como o maior desafio deste século.
Nos últimos meses fomos testados como pessoas, como nação, como instituições e como Estado. Fomos testados na ciência, na saúde, na economia, na política, nas comunicações e na própria forma de ser da sociedade contemporânea. Tivemos que pensar e implementar soluções para problemas nunca antes vividos. Infelizmente muitas vidas foram perdidas e as medidas de prevenção e de controle da pandemia continuam sendo essenciais para evitar o aumento de mortes por essa doença que atinge a todos.
Tivemos que nos adaptar rapidamente a um novo mundo, gerenciando ansiedades, enfrentando desafios e buscando as melhores decisões em defesa da saúde, com critérios e parâmetros técnicos, mas sem esquecer da manutenção da economia, com regras sanitárias que permitissem o funcionamento da indústria e do comércio. E aquilo que, para alguns, parecia um objetivo inatingível, foi alcançado: Santa Catarina terminou o ano de 2020 com a retomada do crescimento econômico, o que significa que é possível alcançar o equilíbrio entre a saúde e a economia, sem reducionismos políticos e ideológicos de qualquer natureza.
Assim como as famílias e as pessoas, também o Ministério Público teve que se adaptar, adotando estratégias inovadoras de atuação institucional para gerar resultados sociais e valendo-se da tecnologia para buscar uma maior aproximação com o cidadão, num ambiente em que o isolamento social que se mostrou tão importante para o controle do vírus acabou gerando efeitos colaterais na vida das pessoas, como a ansiedade, a depressão, o desemprego, a violência contra a mulher, as violações aos direitos de crianças, adolescentes e idosos.
Fomos todos testados e temos a possibilidade de sairmos mais fortes da pandemia, mas nada do que foi vivido e aprendido, nem mesmo a perda de familiares e entes queridos, terá algum significado se não nos tornarmos, no aspecto humano, mais sensíveis ao sofrimento e às dificuldades alheias. E para tanto, não há vacina ou remédio prescrito; é preciso reafirmarmos o compromisso humanitário de solidariedade em cada escolha deste ano de 2021.
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