29.11.2010

Análise reprova três amostras de pimentão e constata uso correto de agrotóxico na alface

O Centro de Apoio Operacional do Consumidor do MPSC recebeu, nessa semana, o resultado das primeiras análises do monitoramento de agrotóxicos em produtos das Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina (CEASA).
O Centro de Apoio Operacional do Consumidor (CCO) do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) recebeu, nessa semana, o resultado das primeiras análises do monitoramento de agrotóxicos em produtos das Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina (CEASA). Foram analisadas cinco amostras de alface e cinco amostras de pimentão. As alfaces, todas elas produzidos em Santa Catarina, na região de Rancho Queimado, não apresentaram qualquer irregularidade. Já no caso dos pimentões, das cinco amostras três foram reprovadas por utilização de agrotóxico não permitido para a cultura. Todos os produtos reprovados têm origem em outros Estados: Paraná, São Paulo e Espírito Santo.
As análises foram realizadas no laboratório Eurofins, de São Paulo, e são referentes ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com as Promotorias de Justiça de São José e da Capital com as CEASA, que prevê, de forma permanente, a pesquisa de agrotóxicos em 10 amostras de frutas e hortaliças, com custo inteiramente suportado pelas centrais de abastecimento. Segundo o Termo de Ajustamento, os produtores que tiverem seus produtos reprovados não poderão comercializar com as CEASA até a comprovação da regularidade, mediante nova análise laboratorial.
Para o Promotor de Justiça Rodrigo Cunha Amorim, Coordenador-Geral do CCO, as análises surpreenderam positivamente no que diz respeito às hortaliças produzidas no Estado mas demonstraram um grande índice de irregularidade no pimentão. "É apenas o início de um trabalho que possibilitará um maior controle nas frutas e hortaliças distribuídas em Santa Catarina. As irregularidades encontradas serão encaminhadas para os órgãos de fiscalização competentes, bem como às Promotorias de Justiça para a adoção das medidas cabíveis", informou Amorim.
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Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC