12.10.2009

Acusados pelo "Crime do Microondas" vão a Júri Popular no dia 15 de outubro

Nesta quinta-feira (15/10), os quatro acusados pelo homicídio que ficou conhecido como "crime do microondas" enfrentarão o Tribunal do Júri da Comarca de Florianópolis. O crime ocorreu em julho de 2006, quando Jonathan Robson da Silva foi brutalmente espancado e jogado em uma cisterna desativada do Hospital de Caridade - chamada de "microondas"-, no Morro do Mocotó, para em seguida ter seu corpo queimado.
Nesta quinta-feira (15/10), os quatro acusados pelo homicídio que ficou conhecido como "crime do microondas" enfrentarão o Tribunal do Júri da Comarca de Florianópolis. O crime ocorreu em julho de 2006, quando Jonathan Robson da Silva foi brutalmente espancado e jogado em uma cisterna desativada do Hospital de Caridade - chamada de "microondas"-, no Morro do Mocotó, para em seguida ter seu corpo queimado. O corpo estava completamente carbonizado, foi identificado somente através de exame de DNA, e não foi possível atestar se a vítima já estava morta quando foi queimada.
Além do assassinato de Jonathan, os réus Denílson Alexandre da Silva, Márcio Rogério Waltrick, Luiz Henrique de Abreu e Gláuber Sátiro dos Santos, serão julgados pela tentativa de homicídio contra Fabiano Godinho, também espancado, mas que conseguiu fugir antes de ser assassinado. De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina, Márcio, Luiz Henrique e Gláuber executaram os crimes a mando de Denilson, apontado como líder do tráfico no Morro do Mocotó. O motivo, segundo a 1ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital, foi que as duas vítimas - que trabalhavam como olheiros do tráfico - teriam sido responsabilizadas por Denilson pelo sumiço de dois quilos de cocaína.
O Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca da Capital acolheu a denúncia, e a sentença de pronúncia encaminhou os réus para o Tribunal do Júri para serem julgados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado - por ter sido praticado por motivo torpe, com emprego de tortura ou outro meio cruel e sem possibilidade de defesa - e tentativa de homicídio triplamente qualificado.
Observação : notícia atualizada no dia 13 de outubro - o Júri, que inicialmente estava marcado para o dia 13 de outubro, foi transferido para o dia 15 de outubro, em razão da ausência formal dos defensores do réu Denilson Alexandre da Silva, segundo informou o TJSC.
Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC