Ação integrada vistoria cracolândia e orienta usuários de drogas e pessoas em situação de rua
Cerca de 50 pessoas integraram a ação conjunta que vistoriou a área conhecida como "cracolândia", localizada entre os Municípios de Florianópolis e São José. A operação, acompanhada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), retirou do local cerca de duas toneladas de lixo e abordou 35 pessoas em situação de rua. A ação teve início às 11 horas e foi realizada pela força-tarefa ampliada do Grupo Permanente em Defesa das Pessoas em Situação de Rua.
As pessoas abordadas durante a ação foram orientadas a irem para abrigos e para o Centro de Referência e Atendimento à População de Rua (Centro POP). Nenhuma delas quis ir para abrigos, assim como nenhum usuário de drogas aceitou ser conduzido para clínica de reabilitação. Duas pessoas em situação de rua aceitaram o atendimento médico, receberam diagnóstico positivo para sífilis e foram dirigidas para atendimento hospitalar. Durante a ação também foram identificadas mulheres grávidas que não tinham recebido atendimento médico e que foram encaminhadas para realização de exames pré-natal.
Os funcionários da Companhia Melhoramentos da Capital (COMCAP) passaram a manhã e a tarde limpando a área e recolheram cerca de duas toneladas de lixos, entulhos, detritos e objetos que estavam espalhados pelo local. A proposta é que, nas próximas semanas, o DNIT/SC e Secretaria Municipal do Continente apresentem o projeto de humanização revitalização da área vistoriada.
Participaram da força-tarefa o MPSC, as Secretarias de Assistência Social e as Guardas Municipais de Florianópolis e de São José, a Secretária de Saúde de São José, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Florianópolis, a Polícia Civil, a Delegacia de Pessoas Desaparecidas de Florianópolis, a Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e Secretaria Municipal do Continente da Capital.
Essa é a segunda ação realizada pela força-tarefa ampliada na área conhecida como "cracolândia". A primeira vistoria foi realizada em agosto de 2017.
Grupo Permanente em Defesa das Pessoas em Situação de Rua
Criado em abril de 2017, o Grupo Permanente em Defesa das Pessoas em Situação de Rua tem como objetivo orientar os cidadãos na busca por serviço especializado e em questões de higiene pessoal, saúde e limpeza do ambiente utilizado.
O Grupo é formado pela Secretaria Municipal de Segurança, pela Guarda Municipal, pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Florianópolis (Abrasel), pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), representado pelo Promotor de Justiça Daniel Paladino, pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), pela Polícia Militar, pela Companhia Melhoramentos da Capital (Comcap), pela Secretaria de Assistência Social, pela Comissão dos Direitos Humanos da OAB/SC, pela Secretaria Municipal de Saúde, pelo Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP), pelo Conselho de Segurança do Centro da Capital (Conseg) e pela Delegacia de Polícia Civil especializada em pessoas desaparecidas.
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