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13.11.2012

Presos pelo GAECO em Joinville condenados por tráfico e corrupção

Três pessoas presas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) de Joinville foram condenadas a penas que, somadas, chegam a mais de 23 anos de prisão, pelos crimes de tráfico de drogas e corrupção. Asentença proferida pelo pelo Juízo da 2ª Vara Criminal da comarca de Joinville, no dia seis de setembro de 2012, atende denúncia ajuizada pelos Promotores de Justiça Affonso Ghizzo Neto e Marcelo Gomes Silvia.

Três pessoas presas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) de Joinville foram condenadas a penas que, somadas, chegam a mais de 23 anos de prisão, pelos crimes de tráfico de drogas e corrupção. Asentença proferida pelo pelo Juízo da 2ª Vara Criminal da comarca de Joinville, no dia seis de setembro de 2012, atende denúncia ajuizada pelos Promotores de Justiça Affonso Ghizzo Neto e Marcelo Gomes Silvia.
As prisões do agente penitenciário Everaldo do Nascimento, de Geovani Rodrigues da Silva e do detento Wilson Pinheiro Junior, pelo GAECO - força-tarefa formada pelo Ministério Público e Polícias Civil e Militar -, foram efetuadas nos meses de fevereiro e março deste ano.

Ao longo das investigações, que iniciaram em novembro de 2011, o GAECO apurou que o agente penitenciário solicitava e aceitava vantagens, inclusive drogas, para facilitar a fuga de presos e a entrada de aparelhos telefônicos no presídio de Joinville. Foi, por este fato, que Wilson, na época recolhido no Presídio Regional local, foi indiciado.

Durante as buscas na residência de Everaldo foi encontrada uma motocicleta reconhecida por ter sido utilizada no roubo de um pet shop em Joinville. Também foi localizado um carimbo de um médico, produzido pelo próprio Everaldo, com o qual falsificou dois atestados médicos utilizados para ficar meses afastado do trabalho.

GAECO apurou, ainda, que o agente condenado forneceu quatro comprimidos abortivos a sua namorada, uma adolescente de 14 anos de idade. Os crimes de roubo e aborto resultaram em dois processos criminais distintos, que ainda tramitam nas 1ª e 2ª Varas Criminais de Joinville.

Na ocasião da prisão, Everaldo tinha consigo 56 comprimidos de ecstasy, dos quais 15 estavam sendo vendidos a um usuário. A partir daí, foi apurado que o agente público comercializava drogas nas horas de folga, em associação com Geovani. Em seguida, Geovani foi preso preventivamente. Em seu poder foram apreendidos computadores e telefones celulares, além de valores em dinheiro e cheques.

A decisão ainda é passível de recurso. Everaldo e Geovani deverão cumprir as penas em regime inicialmente fechado, sem direito de recorrer em liberdade. Já Wilson continua preso em razão de outro processo crime.

Veja abaixo os crimes imputados e as penas aplicadas a cada réu:

RÉU

CRIMES

PENAS

EVERALDO DO NASCIMENTO

* Tráfico de drogas;

* Associação para o tráfico de drogas;

* Falsificação de documento particular;

* Corrupção passiva (duas vezes);

10 anos, 07 meses e 03 dias e ainda, 1033 dias multa; Também o perdimento do cargo público de Agente Penitenciário Estadual;

GEOVANI RODRIGUES DA SILVA

* Tráfico de drogas;

* Associação para o tráfico;

10 anos, 03 (três) meses e 20 dias de reclusão e ainda, 1516 dias-multa;

WILSON PINHEIRO JUNIOR

*Corrupção ativa (duas vezes);

02 anos, 04 meses e 20 dias de reclusão e ainda, 14 dias-multa;

Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC