Marcelo Alves percebeu a mudança com espaço separado para limpar o peixe.
Na Páscoa, consumidores falam sobre mudanças que garantem a qualidade dos pescados
O consumo de peixes aumenta consideravelmente nesta época do ano devido ao período de Quaresma e por isso o consumidor deve ficar atento a qualidade do produto. Esta é a primeira Páscoa depois da restauração do Mercado Público de Florianópolis e da adequação das peixarias pelo TAC assinado entre Ministério Público, peixeiros, Prefeitura Municipal e Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).
O vigilante Marcelo Alves é frequentador do Mercado Público desde muito jovem. Ele conta que sempre observava a cor do peixe e a forma de exposição do produto, depois das reformas do Mercado ele continua observando, mas percebeu a diferença na higiene dos boxes e até no atendimento que ficou mais rápido e eficaz. "Sou um frequentador nativo do Mercado Público e percebi sim a grande mudança que teve com esse espaço separado para limpar o peixe e deixar mais apresentável para gente comprar", disse. Para ele e sua família que consomem peixe o ano todo, mas com maior frequência nesta época, essas mudanças fizeram ter mais confiança no produto que estão consumindo. "Achei interessante que mesmo com a mudança na estrutura e ter esse serviço a mais o valor não mudou muito e ainda podemos nos alimentar com produtos saudáveis e sem medo", afirmou.
Assim como Marcelo, o aposentado Paulo Corrêa também acredita que a qualidade dos produtos melhorou. "Principalmente a apresentação visual, está mais adequada. A diferença comparando com o ano passado é considerável. Embora o preço tenha aumentado em termos gerais compensa", comenta Paulo.
Adaptação às normas não muda a tradição
O peixeiro José Wilson de Andrade, conhecido como "Montanha", trabalha há 38 anos no Mercado Público afirmou que, apesar de árduo, o novo modelo de funcionamento dos entrepostos melhorou a condição do serviço prestado pelos vendedores e aumentou o número de clientes. "Agora é mais complicado, mas está melhor (de trabalhar). Tudo é mais higiênico e a fiscalização frequentemente", diz o peixeiro.
Para o comerciante Marcelo Jacques, que há 32 anos trabalha no Mercado Público, a principal mudança foi a melhoria na higiene de manipulação dos produtos. "Antes o Mercado Público cheirava muito mal, agora não tem odor forte, ficou mais bonito, limpo e higiênico, como consequência notamos a confiança do cliente e de certa forma, o aumento das vendas, porque o consumidor vê tudo mais limpo e bem apresentado, isso muda a qualidade do pescado", afirma. Segundo Marcelo a fase de adaptação com a instalação do entreposto foi difícil. "Era tudo diferente e mudanças trazem conflitos e desconforto, mas passado uns dois meses tudo se ajeitou e hoje ficou tudo melhor", destaca. Para ele a parte mais difícil foi a mudança de cultura. "Imagina, nunca fiquei um dia sem aliança e agora preciso trabalhar sem...além disso, foi complicado ter que falar para os funcionários que não podiam estar de brinco, correntes e fazê-los aceitar usar luvas e toucas e um ano depois todo mundo acha isso normal, faz parte da rotina", afirma. Para ele todas essas melhorias, facilitou o trabalho de todos e com certeza teve um grande beneficiado: o cliente.
Veja abaixo alguns vídeos do MPSC relacionados ao tema
Você sabe o que é o POA?
O programa tem como objetivo proteger a saúde e a vida dos consumidores de alimentos de origem animal, sobretudo de carnes e seus derivados . Para isso, realiza uma série de ações, entre elas: 1) reprime a produção e a comercialização de produtos de origem animal impróprios ao consumo; 2) realiza operações de orientação e fiscalização, no comércio e na produção de produtos de origem animal e derivados, retirando do mercado os impróprios ao consumo; 3) fomenta a regularização dos estabelecimentos industriais e comerciais que operam na clandestinidade ou de forma irregular, combatendo a concorrência desleal e contribuindo, inclusive, para o incremento da economia estadual.
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