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24.06.2015

Município de Bandeirante compromete-se com MPSC a criar programa de acolhimento familiar

A Prefeitura de Bandeirante se comprometeu com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), a criar e a regulamentar, em 10 meses, o programa de acolhimento familiar no município. O acordo extrajudicial foi proposto pela Promotora de Justiça Larissa Mayumi Karazawa Takashima Ouriques, da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de São Miguel do Oeste, e firmado no dia seis de abril deste ano.

Com as modificações introduzidas pela Lei Nacional da Adoção, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece que a inclusão de crianças e adolescentes em programa de acolhimento familiar terá preferência ao seu acolhimento institucional, inclusive em relação àqueles que já estejam disponíveis para adoção.

A Promotora de Justiça explica que o programa propicia às crianças e aos adolescentes acolhimento em ambiente adequado, atendimento individualizado e preservação dos vínculos comunitários, enquanto se busca sua reintegração familiar, ou, em caso de impossibilidade, a sua colocação em família substituta.

¿O acolhimento familiar de crianças e adolescentes deve observar as normas e os   princípios expressos no Estatuto da Criança e do Adolescente, além das normas correlatas, como parte de uma política pública mais abrangente destinada à plena efetivação do direito à convivência familiar de todas as crianças e os adolescentes, cuja implementação pelos municípios é obrigatória, inclusive sob pena de responsabilidade¿, explica Larissa.

A partir da assinatura do TAC, a Prefeitura tem um ano para estruturar o programa e fornecer os recursos humanos e materiais mínimos necessários para viabilizar com eficiência a prestação do serviço. Caso o TAC não seja cumprido, o município fica sujeito à multa de R$500,00 por dia de descumprimento.



conheça o centro de apoio da criança e do adolescente

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O Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude (CIJ) é o órgão responsável por prestar suporte ao trabalho dos Promotores de Justiça com atribuição na área em todo o Estado, realizando pesquisas, estudos e pareceres.



Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC