13.02.2012

Livro conta o caso de uma prostituta acusada de assassinato

Testemunho falso, sumiço de testemunha, laudo pericial frágil, alegação de inocência, omissão de informações e perseguição à verdade.

Testemunho falso, sumiço de testemunha, laudo pericial frágil, alegação de inocência, omissão de informações e perseguição à verdade. Esses ingredientes fizeram parte de um processo de homicídio que Hipólito Luiz Piazza contou aos historiadores do Memorial do MPSC. O fato aconteceu entre os anos de 1966 e 1967, na Comarca de Capinzal, uma das primeiras em que Piazza atuou.

Ao chegar em Capinzal, Piazza, então Promotor Público*, resolveu visitar os presídios locais. Em um deles ficou sabendo a história da única mulher presa ali. Era uma moça prostituta na cidade, que estava há quatro anos aguardando julgamento, sob acusação de assassinar um de seus clientes. Entretanto, ela alegava inocência.

O Promotor ficou intrigado com a situação e resolveu analisar o processo. Seu interesse em buscar a verdade levou o caso a um desfecho inesperado.

Essa e outras histórias marcantes fazem parte do primeiro volume da série, que reúne o depoimento de nove Procuradores-Gerais de Justiça e do funcionário mais antigo da Instituição. O próximo volume trará as histórias dos Promotores de Justiça inativos, com atuação no MPSC até a década de 1970.

Para conhecer o final da história contada por Hipólito Luiz Piazza acesse a íntegra do livro Histórias de Vida .

*Promotor Público era designação para o cargo até o ano de 1981. Desde então a função passou a denominar-se Promotor de Justiça.
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