12.04.2012

Livro conta o caso de um jovem assassinado com pão

Hélio Rosa ingressou no Ministério Público em novembro de 1944, na Comarca de Urussanga. Em 1945, foi promovido à Comarca de Palhoça, na qual, cinco anos depois, se deparou com o caso de um jovem assassinado.

Hélio Rosa ingressou no Ministério Público em novembro de 1944, na Comarca de Urussanga. Em 1945, foi promovido à Comarca de Palhoça, na qual, cinco anos depois, se deparou com o caso de um jovem assassinado. A investigação apurou que o rapaz havia sido agredido com um pão, o que lhe provocara traumatismo craniano. Os acusados estavam prestes a serem absolvidos e a Promotoria teve de enfrentar motivações políticas, privilégios e ameaças de morte para dar prosseguimento ao processo.

O rapaz preso, acusado de assassinar o jovem com uma "pãozada", era filho de família rica da região. Na delegacia, ele recebia a visita de sua noiva, privilégio concedido pelo delegado, de quem era amigo. O delegado colocava os outros detentos em uma única cela e deixava o casal sozinho. Além disso, o júri estava todo comprometido com a absolvição do réu. O Promotor Público* Helio Rosa descobriu as artimanhas e o rumo do processo seguiu para um final inesperado.

Acompanhe a íntegra dessa história acessando o link do livro Histórias de Vida , no Portal do MPSC.

O primeiro volume da série traz essa e outras histórias marcantes de nove Procuradores-Gerais de Justiça e do funcionário mais antigo da Instituição. O próximo volume será lançado até o final do primeiro semestre de 2012 e trará as histórias dos Promotores de Justiça com atuação no MPSC até a década de 1970.

*Promotor Público era designação para o cargo até o ano de 1981. Desde então a função passou a denominar-se Promotor de Justiça.

Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC