19.12.2013

Justiça Presente garantido no Campeonato Catarinense 2014

O programa Justiça Presente (JP), idealizado pelo Tribunal de Justiça e que desde 2006 garante atendimento e rápida solução para ocorrências de menor poder ofensivo nas praças esportivas do Estado, estará em campo em 2014, no próximo Campeonato Catarinense de Futebol.
O programa Justiça Presente (JP), idealizado pelo Tribunal de Justiça e que desde 2006 garante atendimento e rápida solução para ocorrências de menor poder ofensivo nas praças esportivas do Estado, estará em campo em 2014, no próximo Campeonato Catarinense de Futebol.

A posição partiu do desembargador Victor José Sebem Ferreira, coordenador da Secretaria do Conselho Gestor e Programas Alternativos de Solução de Conflitos, em reunião realizada nesta tarde (18/12), na sede do TJ, com todos os demais envolvidos no JP, oportunidade em que foram discutidas questões relativas aos papéis desempenhados por cada parceiro no programa e enfatizada a necessidade de reforçar o trabalho em conjunto.

A reunião tratou também de recente decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que recomendou a criação de juizados nos estádios ¿ Santa Catarina já possui o Justiça Presente há sete anos. "Teremos a presença de magistrados em todos os jogos do campeonato¿, garantiu o desembargador Victor, para satisfação dos demais parceiros. Todos apontaram este fato como de fundamental importância para respaldar e garantir a segurança dos torcedores nos estádios.

O presidente eleito do TJ, desembargador Nelson Schaefer Martins, compareceu ao encontro para reafirmar seu respeito a todas as instituições envolvidas, assim como seu incondicional apoio e comprometimento com o projeto. Ele também lembrou que o Justiça Presente é uma iniciativa inédita do Estado, que largou na frente ao levantar a bandeira da segurança nos estádios. O representante do Ministério Público responsável pelo Centro de Apoio de Defesa do Consumidor, Marcelo de Tarso Zanellato, falou da importância da identificação dos torcedores dentro do estádio, o que, na sua opinião, poderia ser feito com a instalação de catracas eletrônicas e cadastramento biométrico.

Nesse sentido, o desembargador Victor Ferreira ressaltou a importância de um trabalho integrado com a polícia de outros Estados para identificar os torcedores de fora. O presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim de Pádua Peixoto, sugeriu o fechamento dos portões aos torcedores dos times que não cumprirem todas as obrigações, e foi enfático ao afirmar a impossibilidade de se fazer futebol sem a polícia, o Ministério Público e o Justiça Presente.

Ao final, o grupo deixou agendada uma reunião técnica para o dia 14 de janeiro do próximo ano, com o objetivo de discutir e definir alguns aspectos de ordem operacional. Ainda estavam presentes na reunião o diretor da Federação Catarinense de Futebol, Júnior Moresco; o coordenador do Centro de Apoio Criminal do Ministério Público, Onofre José Carvalho Agostini; o chefe do Estado Maior da Polícia Militar, coronel João Schorne de Amorim; o representante da OAB, advogado Robson Vieira; o delegado de polícia Arilto Zanelatto; o diretor da Secretaria de Segurança Pública, delegado César Krieger; o chefe da Secretaria do Conselho Gestor, Alcebir Dal Pizzol; e o responsável pelo programa Justiça Presente, Geraldo César Mendes.
Fonte: 
Assessoria de Imprensa TJSC