02.03.2012

GAECO de Joinville efetua prisões por tráfico de drogas e corrupção

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado de Joinville (GAECO) - força-tarefa formada pelo Ministério Público e polícias Civil e Militar - cumpriu na tarde desta quinta-feira (1º/03), mandado de prisão preventiva de uma pessoa por tráfico de drogas sintéticas e associação para o tráfico na região norte do Estado. Com ele foram apreendidos computadores e telefones celulares, além de valores em dinheiro e cheques.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado de Joinville (GAECO) - força-tarefa formada pelo Ministério Público e polícias Civil e Militar - cumpriu na tarde desta quinta-feira (1º/03), mandado de prisão preventiva de uma pessoa por tráfico de drogas sintéticas e associação para o tráfico na região norte do Estado. Com ele foram apreendidos computadores e telefones celulares, além de valores em dinheiro e cheques.

A ação foi desdobramento da prisão em flagrante, no dia 10 de fevereiro deste ano, de um agente prisional por tráfico de drogas e corrupção. Na ocasião ele tinha em sua posse 56 comprimidos de ecstasy, dos quais 15 estavam sendo vendidos a um usuário. O agente, nas horas de folga, em associação com o homem preso nesta quinta-feira, comercializava drogas, principalmente ecstasy .

Ao longo das investigações, que iniciaram em novembro de 2011, o GAECO apurou que o agente prisional solicitava e aceitava vantagens, inclusive drogas, para facilitar a fuga de presos e a entrada de aparelhos telefônicos no presídio de Joinville. Durante as buscas na residência do agente foi encontrada uma motocicleta reconhecida por ter sido utilizada no roubo de uma pet shop , em Joinville.

Foi encontrado também um carimbo de um médico, produzido pelo próprio acusado, com o qual havia falsificado dois atestados médicos utilizados para ficar meses afastado do trabalho. Também foi encontrada uma carteira nacional de habilitação, extraviada em Itajaí, com a qual o agente cadastrou um telefone celular e presenteou a namorada.

O GAECO apurou, ainda, que o agente acusado forneceu quatro comprimidos abortivos a sua namorada, uma adolescente de 14 anos de idade. Com sua orientação a adolescente utilizou quatro unidades do comprimido. O exame de corpo de delito confirmou a gestação recente, não mais presente. Os crimes de roubo e aborto serão separados dos demais, para apuração própria, em razão de não possuírem ligação com o tráfico e a corrupção.

Os nomes dos presos não serão divulgados neste momento porque o processo encontra-se sob segredo de justiça. O GAECO é uma força-tarefa criada pelo Ministério Público e composta por policiais militares e civis para combate ao crime organizado e de maior relevância e prejuízo social, como o tráfico de drogas, sonegação fiscal, improbidade administrativa e corrupção.

Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC