GAECO catarinense apoia MPBA na 3ª Fase da Operação "Premium Mandatum"
Na manhã desta quinta-feira (25/09), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) catarinense, prestou apoio ao GAECO do Ministério Público da Bahia (MPBA) na deflagração da 3ª Fase da Operação "Premium Mandatum", para dar cumprimento aos Mandados de Prisão e Busca e Apreensão exarados pela Vara Criminal da Comarca de Senhor do Bonfim/BA. Em Santa Catarina, estão em cumprimento dois mandados de prisão temporária e um mandado de busca e apreensão nas cidades de Lages, Bom Retiro e Ituporanga.
De acordo com o Ministério Público da Bahia, nessa nova fase foram cumpridos sete mandados de prisão temporária e 13 de busca e apreensão na Bahia, nas cidades de Senhor do Bonfim e Juazeiro, e em Santa Catarina. A ação visa ao aprofundamento das investigações da atuação de uma facção criminosa de abrangência nacional que atua principalmente no tráfico de drogas, na lavagem de dinheiro, do envolvimento em homicídios de integrantes de facções rivais.
Atuaram com o GAECO no cumprimento de decisões judiciais dentro do sistema penitenciário catarinense, Policiais Penais do Departamento de Polícia Penal da Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social de Santa Catarina (SEJURI).
Operação "Premium Mandatum"
Na 1ª Fase da Operação "Premium Mandatum", que ocorreu em maio de 2024, o GAECO do MPBA cumpriu medidas cautelares contra 35 integrantes de organizações criminosas, entre eles 7 lideranças de facções criminosas. Na ação foram cumpridos mandados em 14 municípios do interior baiano e da Região Metropolitana de Salvador e na cidade pernambucana de Petrolina. Figuraram como alvos da investigação lideranças, que já cumpriam pena no Presídio de Juazeiro, comandavam ações de tráfico de drogas e de armas e orquestravam execuções em todo o estado de dentro da unidade penitenciária.
Já na 2ª Fase da Operação, deflagrada em março de 2025, foram cumpridos 4 Mandados de Prisão temporária contra suspeitos de integrar uma das maiores facções criminosas do Brasil, com atuação no tráfico de drogas, prática de homicídios, lavagem de dinheiro, entre outros crimes. Foram identificadas grandes movimentações bancárias por meio de operações financeiras atípicas, além de contatos entre pessoas suspeitas de integrar a organização criminosa. As apurações trouxeram indícios de lavagem de capitais e financiamento para o tráfico.
Com base nas investigações a Vara Criminal de Senhor do Bonfim tornou indisponíveis R$ 44 milhões em bens dos investigados, decisão que teve como objetivo debilitar a saúde financeira do grupo criminoso.
GAECO
O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) é uma força-tarefa conduzida pelo Ministério Público de Santa Catarina e composta pela Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Receita Estadual e Corpo de Bombeiros Militar. Tem como finalidade a identificação, prevenção e repressão às organizações criminosas.
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