Em um ano de grande instabilidade econômica no Brasil, o comércio eletrônico apresenta taxas de crescimento superiores ao varejo tradicional. Por isso, no dia do Consumidor (15/03) o MPSC traz algumas orientações para compras online. "O aumento nas vendas virtuais é alto, e é importante o consumidor ficar atento as diferenciações entre compras em lojas físicas e em e-commerce ", afirma a Promotora de Justiça, Coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Consumidor, Greicia Malheiros da Rosa Souza.
O motivo do crescimento do e-commerce está relacionado à facilidade de pesquisa de preços e à variedade de ofertas, marcas e condições de pagamento. De acordo com o relatório do E-bit (maior empresa de registro do desenvolvimento do comércio eletrônico no Brasil) com crescimento de 3% no volume de pedidos, em 2015, o e-commerce brasileiro movimentou R$ 41,3 bilhões, valor que representa um aumento nominal de 15,3%, se comparado ao registrado em 2014.
Ainda conforme o relatório, 39,1 milhões de consumidores virtuais realizaram pelo menos uma compra em 2015, volume 3% maior que em 2014. Apesar da alta do dólar, a pesquisa especial aponta que 54% dos consumidores realizaram pelo menos uma compra em sites internacionais durante o ano de 2015, com um gasto médio anual de R$ 449,00. No mês de dezembro, apenas 39% das vendas foram feitas com frete gratuito.
Entre os produtos mais procurados e vendidos em 2015 estão, em primeiro lugar, os eletrodomésticos, depois, telefones e celulares, seguidos de eletrônicos. Em quarto lugar, estão os itens de informática e a venda de objetos para casa e decoração está em último na lista dos mais vendidos. A estimativa, segundo o E-bit, é de que o faturamento do comércio eletrônico tenha um crescimento nominal de 8%, atingindo um total de R$ 44,6 bilhões, em 2016.