Sentinelas da memória institucional do MPSC
Fundado em julho de 2010, o Memorial do MPSC tem a função de salvaguardar a história da instituição. O projeto é fonte de aprendizado para os estagiários, pois na prática do dia-a-dia eles desempenham atividades que não são comuns no ambiente universitário. Os currículos de História oferecidos pelas universidades da Capital não ensinam História Institucional. Esse é o primeiro, mas não o único, ganho que eles têm ao executarem as atividades propostas pelo Memorial.
Cada um dos jovens tem a sua explicação do porquê escolheu o curso de História. Marcos Lauermann dos Santos tem a frase mais poética. "Desde minha adolescência ouvi uma frase que me fez focar na área: 'Povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la'. Acredito que um historiador busca compreender o contexto em que determinado fato histórico se sucedeu e não decorar datas e nomes. Compreendendo os fatos, podemos atuar na sociedade de forma mais eficaz", lembra Marcos.

"Uma das coisas que não havia aprendido na faculdade foi a manipulação e conservação de documentos antigos. Quando manuseamos os livros, estamos sempre equipados com luvas e, se necessário, máscaras", explica Adriano.
O contato com a história de Santa Catarina também enriquece a experiência dos estagiáios do Memorial. Em 2012, ano em que se registrou o centenário da Guerra do Contestado, um dos conflitos mais marcantes do Estado, o Memorial organizou um Seminário Nacional sobre a Guerra e os estagiários participaram da organização do evento. É o caso de Manoela de Souza, que também fala sobre o trabalho de transcrição dos registros do professor Osni de Medeiros Regis, que será uma nova publicação do Memorial.
"A experiência de organizar um evento, como o do Contestado, foi muito importante para o meu aprendizado. Trabalhar com fontes primárias como os livros de Comarca e com os escritos do professor Osni de Medeiros Regis, que em sua maioria são feitos à mão, também foi uma ótima experiência. Grande parte de fontes para pesquisa em arquivos é feita dessa forma, então já que vivemos em um mundo de tecnologia é bom ter o costume de ler coisas assim", conta Manoela de Souza.
O trabalho em equipe é indispensável, afinal, demandas não faltam. Os estagiários se relacionam bem, e todos estão há pelo menos um ano na instituição. "A noção de trabalho em equipe é primordial em um ambiente como o do Memorial. O entendimento e a harmonia são essenciais para um bom andamento dos trabalhos, e creio que este foi um dos principais aprendizados para mim, além, é claro, de todo o conhecimento acadêmico e funcional", relata Cássio Bogdan.

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