01.10.2012

Quatro réus foram condenados pelo Tribunal do Júri de Palhoça

Em quatro sessões do Tribunal do Júri da Comarca de Palhoça realizadas no decorrer do mês de setembro, os autores de quatro crimes contra a vida - três homicídios e uma tentativa de homicídio - foram condenados, com penas que variam de nove anos e quatro meses a 18 anos de prisão.

Na sessão realizada no dia 6 de setembro, Ronaldo da Silva foi condenado a 12 anos de prisão por homicídio qualificado pelo recurso que impossibilitou a defesa da vítima Jackson Santana Pereira. O crime aconteceu em março de 2011. De acordo com a acusação, Ronaldo, a mando de uma pessoa identificada apenas como Piauí, teria se dirigido ao dormitório de Jackson, onde o matou com diversas facadas.

No dia 13 de setembro, o Tribunal do Júri condenou Rodrigo da Silva Pizzoni a nove anos e quatro meses de prisão, pela tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil e surpresa contra Ezequiel de Jesus. O motivo do crime, que ocorreu em março de 2011, foi o ciúmes que Rodrigo nutria pela ex-namorada, que teria sido vista dentro do carro de Ezequiel.

Já Marcos Antônio do Amaral foi condenado, em sessão realizada no dia 20 de setembro, a 14 anos de prisão, pelo homicídio qualificado por meio cruel e emboscada de Alderi Antônio Lemos. Alderi foi morto em uma briga em um bar, agredido por Marcos e outros três coautores com chutes e tijoladas, em março de 2005. Outros dois acusados, Bernardino Manoel Soares e Marcelo Soares ainda não foram julgados, em função de terem recursos pendentes no Tribunal de Justiça. Já o quarto acusado, Manoel Soares, suicidou-se e teve extinta sua punibilidade.

Na última sessão do Tribunal do Júri, realizada nesta quinta-feira (27/09), Alexandro Fritzen foi condenado a 18 anos de prisão, pelo homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima Natal Fernandes Pereira. Em uma briga, Alexandro golpeou Natal com uma pedra e deixou-o desacordado para, em seguida, matá-lo com quatro tiros. O crime aconteceu em janeiro de 2012.

Todas as condenações são passíveis de recurso, porém nenhum dos réus terá o direito de recorrer em liberdade. A Promotora de Justiça Andréa Machado Speck representou o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) em todas as sessões do Tribunal do Júri presididas pela Juíza de Direito Carolina Ranzolin Nerbass Fretta.

Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC