19.10.2012

Padrasto é condenado a 393 anos de prisão por estupro de enteadas

Em São Bento do Sul, um homem foi condenado à pena de 393 anos e 9 meses de reclusão, por 28 crimes de estupro praticados contra as próprias enteadas, três menores de 14 anos na época dos fatos.

Em São Bento do Sul, um homem foi condenado à pena de 393 anos e 9 meses de reclusão, por 28 crimes de estupro praticados contra as próprias enteadas, três menores de 14 anos na época dos fatos.

Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), entre os anos de 2000 e 2005 o réu praticou, por diversas e reiteradas vezes, conjunção carnal com as três enteadas, todas menores de 14 anos. Os crimes foram praticados com emprego de violência física contra as vítimas, com o réu desferindo-lhes tapas e socos durante a prática dos atos sexuais. No decorrer da instrução processual, foi comprovado que o réu começou a manter relações sexuais com as três enteadas desde que elas tinham 8 anos de idade.

A ação narra que o homem submetia sua família à intenso sofrimento físico e mental, agredindo seus enteados e sua companheira diariamente, além de ameaçar a família de morte, pois dizia que, caso revelassem os crimes, mataria todos eles e jogaria seus corpos em um tanque. A família residia em uma propriedade no interior da cidade distante de vizinhos.

Na sentença, o magistrado titular da 3ª Vara da comarca de São Bento do Sul destacou a coerência e coesão dos depoimentos das vítimas, da conselheira tutelar, da genitora e do irmão das vítimas, e ainda ressaltou que "além de sofrerem os abusos sexuais de forma continuada, as vítimas ainda transparecem, com intensidade, o medo e o trauma por elas suportados, mesmo passados muitos anos".

Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC