Operação conjunta dos órgãos fiscalizadores frustra invasões para construções clandestinas no Norte da Ilha
Uma ação integrada dos órgãos de investigação e de fiscalização de Florianópolis e do Estado impediu, na manhã desta quinta-feira (3/12), uma invasão para construções clandestinas na região do Papaquara, no Norte da Ilha. Durante a operação do 21º Batalhão da Polícia Militar, da Polícia Ambiental, da Fundação do Meio Ambiente (Floram), da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMDU), do DEIC Ambiental, da Celesc e do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), nove envolvidos foram conduzidos para a delegacia de polícia. Três deles foram presos em flagrante e poderão responder por crime de associação criminosa e por dar início a parcelamento clandestino do solo e supressão de vegetação em área de proteção.
Os supostos invasores usaram as redes sociais para organizar a ocupação clandestina. Um dos integrantes do grupo postou no Facebook uma mensagem chamando os interessados para uma reunião de cadastro e distribuição de terrenos gratuitos no bairro Vargem Pequena, próximo ao rio Papaquara. O encontro estava marcado para as 9h30. A área que seria invadida é, inclusive, de proteção ambiental.
"A integração e a cooperação de todos os órgãos públicos de investigação e de fiscalização permitiram a agilidade necessária para que pudéssemos evitar mais um parcelamento ilegal do solo com posterior construção clandestina na nossa cidade. Que essa atuação incentive as pessoas e a sociedade organizada a denunciar esse tipo de irregularidade", ressalta o Promotor de Justiça Paulo Antonio Locatelli, titular da 32ª Promotoria de Justiça da Capital.
Em conjunto com a Polícia Militar Ambiental, a 32ª Promotoria de Justiça deflagrou nas últimas semanas a Operação Embargo. A primeira etapa ocorreu no dia 12 de novembro, quando foram vistoriados mais de 30 imóveis irregulares ou clandestinos no Norte da Ilha de Santa Catarina que não haviam paralisado suas obras, apesar dos embargos do município em procedimentos internos que poderiam levar à demolição das obras.
Na segunda fase foram fiscalizados 14 endereços com obras clandestinas ou irregulares que deveriam estar paralisadas ou ter sido desfeitas por determinação judicial; constatou-se que apenas duas haviam cumprido a ordem da Justiça. Logo após essa segunda fase, a Fundação do Meio Ambiente (Floram), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMDU), o DEIC e a Celesc se juntaram ao MPSC e à PM Ambiental para incrementar as operações.
Últimas notícias
18/11/2025MPSC instaura procedimentos e apura brigas entre torcidas e possível crime de racismo em jogo entre Avaí e Remo
19/11/20252º dia do Congresso de Direito Eleitoral aborda fragilidades e desafios de novo Código
18/11/2025FRBL destinará R$ 821 mil para compra de novos equipamentos do Procon estadual
18/11/2025GAECO do MPSC apoia operação Invoice contra sonegação fiscal deflagrada pelo MP de Alagoas
18/11/2025GAECO catarinense cumpre mandado de prisão e de busca e apreensão em apoio ao GAECO do MPCE
18/11/2025MPSC e FACISC firmam adesão ao Protocolo “Não é Não” em evento que reuniu setor público e empresarial
Mais lidas
10/10/2025GAECO deflagra Operação “Hora do Show” que investiga irregularidades e direcionamento em processos de contratação pública no Oeste
15/10/2025GAECO, em apoio à 39ª Promotoria de Justiça da Capital, deflagra operação para combater organização financeira de facção criminosa
08/10/2025GAECO e Polícia Civil deflagram a operação “Carta branca” para apurar crimes contra a administração pública na região do Planalto Serrano
09/10/2025Mulher que matou companheiro em reserva indígena é condenada
31/10/2025GAECO deflagra Operação Nuremberg para desarticular um dos maiores grupos neonazistas em atividade no Brasil
12/11/2025STJ atende parcialmente MPSC e reconhece que, até 300 metros da preamar, toda restinga é área de preservação permanente