12.04.2012

MPSC participa de evento contra exploração sexual infantojuvenil

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) participou, nesta terça-feira (10/4), de uma videoconferência na Celesc sobre a exploração sexual infantojuvenil nas rodovias brasileiras, destinada aos empregados das 16 agências regionais da companhia.

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) participou, nesta terça-feira (10/4), de uma videoconferência na Celesc sobre a exploração sexual infantojuvenil nas rodovias brasileiras, destinada aos empregados das 16 agências regionais da companhia.

O evento abriu espaço para um debate, em que a Coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude do MPSC, Promotora de Justiça Priscilla Linhares Albino, falou sobre os desafios e as alternativas para combater a exploração sexual infantojuvenil nas rodovias brasileiras. Priscila citou casos de violência a recém-nascidos e de uma menina de 10 anos violentada pelo padrasto, pelo pai do padrasto e pelo patrão do padrasto. Além disso, falou sobre as mães que pactuam com a situação. "A realidade é muito dura e não há como se omitir diante dela", comentou a Promotora.

Também participaram da discussão a Assessora de Responsabilidade Social e Empresarial da Celesc, Viviani Bleyer Remor, e o Inspetor da Polícia Rodoviária Federal, Luiz Graziano.

A ação fez parte do programa "Na mão certa", desenvolvido pela organização Childhood Brasil, que atua na proteção da infância contra o abuso e a exploração sexual nas rodovias brasileiras. Ao todo, 1.143 empresas apoiam o programa.

O último mapeamento das rodovias federais brasileiras mostra que na região Sul do país existiam, no biênio 2009/2010, 399 pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes. Em Santa Catarina, o levantamento identifica que, na mesma época, haviam 28 pontos considerados críticos. O mapeamento foi realizado pela Polícia Rodoviária Federal, com apoio da Childhood Brasil, da Secretaria de Direitos Humanos e da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC