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24.09.2015

Entrepostos de pescados de Florianópolis assinam TAC para regularizar atividade

Apesar de atuarem como entrepostos, duas empresas tinham autorização para funcionar apenas como peixaria, descumprindo a legislação.


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Dois entrepostos de pescados de Florianópolis assinaram termos de ajustamento de conduta (TACs) propostos pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) comprometendo-se a cumprir as normas sanitárias e regularizar a atividade.

Vistorias realizadas pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e Vigilância Sanitária Municipal identificaram irregularidades na documentação das empresas e descumprimento de normas sanitárias relativas à atividade.

Apesar de atuarem como entrepostos, as duas empresas tinham autorização para funcionar apenas como peixaria , atividade diversa da realizada nos entrepostos e, mesmo assim, descumpriam a legislação sanitária, colocando em risco a saúde do consumidor.

No TAC assinado com a 33ª Promotoria de Justiça da Capital, os entrepostos de pescados comprometeram-se a regularizar alvarás e autorizações de funcionamento, contratar responsável técnico e promover uma série de adequações estruturais e de procedimentos sanitários (veja os TACs abaixo).

A título de medida compensatória à sociedade, cada entreposto pagará o valor de R$ 3 mil, revertidos ao Fundo de Reconstituição dos Bens Lesados (FRBL). As empresas ficam, ainda, sujeitas à multa diária de R$ 1 mil pelo descumprimento de cada uma das obrigações assumidas no documento.


Confira os TACs na íntegra




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Programa de Proteção Jurídico-Sanitária dos Consumidores de Produtos de Origem Animal (POA)

O programa foi criado em 1999 pelo Ministério Público de Santa Catarina, a partir do Termo de Cooperação Técnica n. 3/99, que tem por objeto a fixação de critérios e normas de ação conjunta dos órgãos envolvidos, em nível central e regional, para a inspeção e fiscalização de produtos de origem animal, tais como carnes, pescados, leite, ovos, mel e seus derivados, visando à garantia de qualidade para o consumo, o combate à sonegação, à concorrência desleal e à preservação ambiental.

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Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC