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27.01.2016

Credenciamento de ONGs com interesse em compor Conselho Gestor do FRBL se encerra neste domingo

A nomeação das instituições cadastradas será feita mediante sorteio público em fevereiro e o mandato será para o biênio 2016/2018.

Chegará ao fim, neste domingo (31/01), o prazo para inscrições de entidades civis interessadas em compor o Conselho Gestor do Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL) durante o biênio 2016/2018. Os formulários de cadastro devem ser encaminhados ao e-mail frbl@mpsc.mp.br nos moldes previstos no Edital n. 001/2016/FRBL e, ao todo, quatro entidades serão sorteadas para fazer parte do Conselho. Até o momento, 13 organizações não governamentais (ONGs) estão inscritas no processo.

Para concorrer ao posto é necessário que a instituição esteja constituída há mais de um ano, não possua fins lucrativos, tenha sede em Santa Catarina e atue em favor de assuntos voltados à coletividade. O sorteio ocorre no dia 17 de fevereiro e o mandato começa em março de 2016 até março de 2018.

O Conselho Gestor é formado por órgãos públicos estaduais permanentes e mais quatro entidades civis, as quais são renováveis a cada dois anos. Os integrantes se reúnem mensalmente para analisar solicitações, pedidos de financiamento de projetos voltados ao benefício da população e requerimentos de perícia. Cabe ao Conselho decidir pela correta e regular aplicação dos recursos obtidos pelo FRBL, assim como, prestar contas aos órgãos competentes sobre a utilização desses valores.

Gerente Executivo do Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICOM), Anderson Giovani da Silva, participa do Conselho Gestor nesse mandato de 2014/2016 e declarou ter sido uma oportunidade ímpar a participação da organização. "Para nós foi muito importante fazer parte deste espaço pela oportunidade de trocar experiências com importantes órgãos da sociedade civil e definir as melhores formas de destinar os recursos do Fundo que beneficia a sociedade. Acredito que com esta participação quebramos o esteriótipo de ineficiência das organizações públicas", afirma Anderson.

Além do ICOM, as outras organizações que participaram do conselho neste último biênio foram: o Instituto Ambiental Ecosul; a Associação Vianei de Cooperação e Intercâmbio no Trabalho, Educação, Cultura e Saúde (AVICITECS); e a Associação Catarinense de Proteção dos Animais (ACAPRA).

Os órgãos públicos estaduais permanentes são representados por: Ministério Público de Santa Catarina, Polícia Militar Ambiental (PMA), Fundação do Meio Ambiente (FATMA), Instituto Geral de Perícias (IGP), Secretaria de Estado da Saúde/Vigilância Sanitária (SES), Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania/Procon Estadual (SJC) e Procuradoria-Geral do Estado (PGE).


formulário de cadastro

Formulário

O formulário deve ser enviado ao e-mail frbl@mpsc.mp.br nos moldes previstos no anexo I do edital de credenciamento.


SOBRE O FRBL E AS REUNIÕES DO CONSELHO GESTOR

saiba mais

O objetivo principal do FRBL é custear projetos que previnam ou recuperem danos sofridos pela coletividade. Entre 2004 e 2015, foram firmados 60 convênios e repassados R$ 7.606.297,63 a órgãos da Administração Direta ou Indireta do Estado e dos Municípios e a organizações não governamentais sem fins lucrativos para o custeio de projetos.

Os recursos do Fundo são solicitados, e os projetos apresentados ao Conselho Gestor do FRBL, o qual se reúne mensalmente para aceitar ou rejeitar os pedidos.

As reuniões são públicas e realizadas de forma itinerante entre os órgãos que compõem o Conselho Gestor do Fundo. O próximo encontro será realizado novamente, na Sede da Procuradoria-Geral de Justiça do MPSC, no dia 17 de fevereiro de 2016.

REGULAMENTO DO FRBL E REGIME INTERNO DO CONSELHO GESTOR

Lei n. 15.694/2011 - Lei que regulamente o Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL).

Portaria n. 32/2012 - Regime Interno do Conselho Gestor do FRBL.

PROGRAMA ALCANCE: O QUE É FRBL E COMO ESSE FUNDO FUNCIONA?

Saiba como o Fundo de Reconstituição de Bens Lesados usa dinheiro de multas e indenizações judiciais para financiar projetos de proteção a animais, de defesa à saúde pública e do consumidor e de combate aos agrotóxicos.




Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC