28.10.2011

Condenado a 29 anos de prisão por homicídio de companheira

Nesta quinta-feira (27/10), a sessão do Tribunal de Júri da Comarca de Joinville condenou Edson da Cunha Viana, ex-policial militar, pela morte da sua companheira Cléia Fernanda Dallin e falsificação de documentos, com pena de 29 anos de reclusão.

Nesta quinta-feira (27/10), a sessão do Tribunal de Júri da Comarca de Joinville condenou Edson da Cunha Viana, ex-policial militar, pela morte da sua companheira Cléia Fernanda Dallin e falsificação de documentos, com pena de 29 anos de reclusão.

Consta na ação penal, ajuizada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que a vítima, então com 19 anos de idade, e o acusado viviam juntos. No dia 14 de junho de 2009, depois de uma discussão, o acusado pegou um travesseiro e a sufocou, matando-a por asfixia. O motivo do crime foi o fato da vítima, depois de ter apanhado, ter dito que entregaria o acusado a polícia, pois ele já era procurado pela morte de outra mulher, no Estado de Minas Gerais, e vivia com identidade falsa para não ser descoberto. Depois de limpar o local, com o intuito de acobertar o crime, o réu evadiu-se.

Edson também foi condenado pela prática de falsificação de documento público e várias falsidades ideológicas, visto que, visando esconder seu passado criminoso, no tempo em que morou em Santa Catarina, vivia a margem da lei, utilizando o nome de Leonardo Costa e Silva, inclusive com diversos documentos falsificados (carteira de habilitação, identidade, título eleitoral, certificado de reservista, entre outros).

Pelo MPSC atuou o Promotor de Justiça Wilson Paulo Mendonça Neto e a defesa foi feita pela advogada Velci Muniz. A sessão do Júri foi presidida pelo Juiz Gustavo Henrique Aracheski.

Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC