Dispõe sobre o serviço voluntário no âmbito do Ministério Público de Santa Catarina.
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 19, X, "c", da Lei Complementar Estadual n. 738, de 23 de janeiro de 2019, que consolidou as Leis que instituem a Lei Orgânica do Ministério Público do Estado de Santa Catarina,
CONSIDERANDO a importância e o significado cívico das ações de voluntariado, e seu louvável auxílio à efetividade de serviços prestados à população em geral;
CONSIDERANDO o disposto na Lei n. 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, que, em âmbito geral, disciplina o serviço voluntário no Brasil; e
CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 40, de 26 de maio de 2009, do Conselho Nacional do Ministério Público, que "regulamenta o conceito de atividade jurídica para concursos públicos de ingresso nas carreiras do Ministério Público e dá outras providências",
RESOLVE:
Art. 1º Regulamentar, nos termos da Lei n. 9.608/98, o serviço voluntário no âmbito do Ministério Público de Santa Catarina.
Art. 2º Considera-se serviço voluntário a atividade não remunerada, prestada por pessoa física ao Ministério Público de Santa Catarina, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos, ou de assistência social, a qual não gera entre as partes nenhum vínculo empregatício ou qualquer obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim.
§ 1º Poderá ser admitido como prestador de serviço voluntário qualquer pessoa física, maior de idade e civilmente capaz, que tenha concluído curso superior.
§ 1º Poderá ser
admitido como prestador de serviço voluntário qualquer pessoa física, maior de
idade e civilmente capaz, que tenha concluído ou esteja regularmente matriculado
em curso superior. (Redação dada pelo Ato n. 631/2022/PGJ)
§ 2º O prestador de serviço voluntário não perceberá auxílio-alimentação, auxílio-transporte, ou qualquer contraprestação pecuniária concedida, direta ou indiretamente, aos servidores do Ministério Público de Santa Catarina.
§ 3º O prestador do serviço voluntário, excepcionalmente e desde que previamente autorizado pelo Secretário-Geral do Ministério Público, poderá ser ressarcido pelas despesas que comprovadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias.
§ 4º Os
serviços prestados com base neste Ato não se confundem com as atividades
desenvolvidas em Programa de Estágio, ficando vedada a emissão de certificados
desta natureza. (Incluído pelo Ato n. 631/2022/PGJ)
Art. 3º É admitida a prestação de serviço voluntário por servidores do Ministério Público de Santa Catarina, observados os seguintes parâmetros:
I - a jornada de serviço voluntário será realizada em acréscimo e de forma independente àquela exigida pelo cargo ocupado e em nenhuma hipótese será computada em banco de horas; e
II - o serviço voluntário será realizado em lotação diversa daquela em que são exercidas as atribuições do seu cargo.
Art. 4º Os órgãos de apoio técnico administrativo do Ministério Público, relacionados no artigo 5º da Lei Complementar Estadual n. 736, de 15 de janeiro de 2019, poderão contar com um prestador de serviço voluntário cada, desde que disponham de espaço físico e equipamentos adequados, e a atuação do voluntário não prejudique o regular desenvolvimento das atividades dos Membros e servidores do órgão.
Art. 4º Os
órgãos de apoio técnico administrativo do Ministério Público, relacionados no
art. 5º da Lei Complementar Estadual n. 736, de 15 de janeiro de 2019, poderão
contar com prestadores de serviço voluntário em número compatível com o espaço
físico e os equipamentos à disposição de cada unidade, desde que a atuação dos
voluntários não prejudique o regular desenvolvimento das atividades dos Membros
e servidores do órgão. (Redação dada pelo Ato n. 631/2022/PGJ)
Parágrafo único. Os prestadores de serviço voluntário utilizarão os equipamentos e móveis já disponíveis nas unidades ministeriais, vedado o fornecimento de novos utensílios apenas para viabilizar o trabalho de voluntários. (Revogado pelo Ato n. 631/2022/PGJ)
Art.
4º-A Será de inteira responsabilidade do voluntário em trabalho remoto arcar
com eventuais despesas decorrentes da participação no regime, para as quais não
haverá ajuda de custo, em especial aquelas relacionadas à: (Incluído pelo Ato n. 585/2022/PGJ)
I
- necessidade de deslocamentos à respectiva unidade de trabalho para atender a
determinações do gestor ou por interesse do próprio voluntário;
II
manutenção de estruturas físicas e tecnológicas necessárias e adequadas à
realização do trabalho não-presencial, como por exemplo:
a)
aquisição de computadores com as especificações mínimas necessárias indicadas
pela COTEC;
b)
atualizações de softwares e hardwares que forem indicadas ao perfeito
desempenho das atividades à distância;
c)
contratação de Internet banda larga com a velocidade mínima indicada para as
atividades a distância;
d)
itens ou mobiliário que forneçam condições favoráveis de ergonomia, limpeza,
iluminação e controle de ruídos aptos à execução das atividades em regime de
trabalho remoto; e
e) itens necessários à segurança da informação.
Art. 5º Caberá ao gestor da unidade administrativa solicitante selecionar e indicar o prestador de serviço voluntário, o período de vigência e a carga horária semanal de trabalho, encaminhando os dados, por correio eletrônico, à Gerência de Cadastro e Informações Funcionais (GEINF), vinculada à Coordenadoria de Recursos Humanos (CORH).
§ 1º Independente do estabelecido no caput, os interessados em prestar serviço voluntário ao Ministério Público de Santa Catarina poderão cadastrar-se, com seus respectivos currículos, no sítio oficial da Instituição na rede mundial de computadores;
§ 2º A critério do gestor, poderá ser realizada entrevista pessoal com o interessado em prestar serviço voluntário.
Art. 6º A GEINF, após receber a indicação do interessado em prestar serviço voluntário, elaborará Termo de Adesão (Anexo Único) que conterá as tarefas específicas a serem desempenhadas pelo prestador, o período de vigência, os dias, horários e local da atividade e, ainda, as vedações e deveres inerentes ao voluntariado, bem como as obrigações da Instituição.
§ 1º Será anexada a seguinte documentação do voluntário no Termo de Adesão:
a) cópias da Carteira de Identidade e do Cadastro de Pessoa Física;
b) uma foto 3 x 4 para confecção de crachá de identificação;
c) cópia do comprovante de residência;
d) cópia de diploma de conclusão de curso de graduação;
d) cópia
do comprovante de matrícula ou do diploma de conclusão de curso, conforme o caso; (Redação dada pelo Ato n. 631/2022/PGJ)
e) currículo resumido;
f) cópia do certificado de reservista e certidão de estar quite com a justiça eleitoral;
g) atestado médico comprovando a aptidão para realização das atividades;
h) declaração firmada pelo candidato de que não exerce a advocacia, não possui qualquer vinculação com sociedade de advogados e não prestará seus serviços subordinado à cônjuge, companheiro(a) ou parente, inclusive por afinidade, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.
§ 2º A GEINF remeterá os dados do candidato à Coordenadoria de Inteligência e Segurança Institucional (CISI), para que se proceda à verificação sobre sua conduta social, vínculos pessoais e profissionais, antecedentes criminais e outras informações que, eventualmente, tornem o candidato incompatível com o voluntariado no MPSC.
§ 3º O relatório descrito no § 2º deste artigo respeitará as hipóteses legais de sigilo e conterá, ao final, parecer opinativo da CISI quanto à celebração do Termo de Adesão com o interessado, sendo os casos de manifestação negativa encaminhados para a deliberação do Secretário-Geral do Ministério Público.
Art. 7º Após a elaboração do Termo de Adesão e da juntada de todos os documentos constantes no art. 6º, a GEINF encaminhará o procedimento para deliberação do Secretário-Geral do Ministério Público.
Art. 8º O Termo de Adesão será assinado pelo prestador de serviço voluntário, pelo gestor da unidade solicitante e pelo Secretário-Geral do Ministério Público.
Art. 9º A celebração, prorrogação e eventual rescisão do Termo de Adesão serão publicadas, por meio de extrato, no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público de Santa Catarina.
§ 1º O Termo de Adesão poderá ser alterado pelas partes, de comum acordo, mediante a celebração de aditivo.
§ 2º O Termo de Adesão poderá ser rescindido, unilateralmente e a qualquer tempo, por pedido do prestador de serviço voluntário ou do respectivo gestor ou por decisão fundamentada do Secretário-Geral do Ministério Público.
Art. 10. Não será admitida nova celebração de Termo de Adesão com candidato desligado anteriormente por violação das obrigações e deveres próprios do voluntariado.
Art. 11. A GEINF manterá cadastro atualizado dos prestadores de serviço voluntário, no qual constará a unidade em que desempenham suas atribuições e seus respectivos supervisores.
Art. 12. A pedido do voluntário, será providenciado pela CORH e assinado pelo Secretário-Geral do Ministério Público certificado que comprove o exercício de serviço voluntário, identificando o local da prestação, bem como o período, a carga horária e as atividades desempenhadas pelo prestador.
Parágrafo único. A emissão de certidão de exercício de serviço voluntário na área jurídica observará também o disposto no artigo 1º, §2º, da Resolução 40/2009, do Conselho Nacional do Ministério Público.
§ 1º A
emissão de certidão de exercício de serviço voluntário na área jurídica, para fins
da comprovação do tempo de atividade jurídica, observará também o disposto no
art. 1º, §2º, da Resolução n. 40/2009, do Conselho Nacional do Ministério
Público. (Incluído pelo Ato n. 631/2022/PGJ)
§ 2º O serviço
voluntário prestado em período anterior à conclusão do curso de bacharelado em Direito
não será contabilizado para a comprovação do tempo de atividade jurídica de que
trata a Resolução n. 40/2009, do Conselho Nacional do Ministério Público. (Incluído pelo Ato n. 631/2022/PGJ)
§ 3º Constará na certidão de que trata o caput
a informação de que os serviços prestados com base neste Ato não se confundem
com as atividades desenvolvidas em Programa de Estágio. (Incluído pelo Ato n. 631/2022/PGJ)
Art. 13. A prestação de serviço voluntário terá duração de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogada por igual período a critério das partes, sendo necessário, em cada caso, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da data do vencimento do Termo de Adesão em vigor, a comunicação do prestador de serviço à GEINF, demonstrando seu interesse na prorrogação do vínculo, e a juntada da manifestação favorável do gestor supervisor, os quais serão remetidos para deliberação do Secretário-Geral do Ministério Público.
Art. 13.
A prestação de serviço voluntário terá duração de até 3 (três) anos, podendo
ser prorrogada por igual período, a critério das partes, salvo em relação ao
prestador de serviço que se encontre matriculado em curso de graduação durante
o período em que as atividades serão desenvolvidas, caso em que a duração
máxima estará limitada à data prevista para a conclusão do respectivo curso. (Redação dada pelo Ato n. 631/2022/PGJ)
§ 1º O prestador
de serviço interessado em prorrogar o vínculo na forma prevista pelo caput
deste artigo deverá, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da data do
vencimento do Termo de Adesão em vigor, comunicar sua intenção à GEINF por e-mail,
acompanhada de manifestação favorável do gestor supervisor. (Incluído pelo Ato n. 631/2022/PGJ)
§ 2º Caso
o pedido encontre-se em conformidade com as regras previstas no Ato n. 055/2020/PGJ,
a GEINF elaborará a minuta de Termo Aditivo e encaminhará o feito autuado e instruído
para a deliberação do(a) Secretário(a)-Geral do Ministério Público. (Incluído pelo Ato n. 631/2022/PGJ)
§ 3º O prestador de serviço não graduado que pretenda
permanecer prestando serviço voluntário à Instituição após a conclusão do curso
deverá, obrigatoriamente, celebrar novo Termo de Adesão. (Incluído pelo Ato n. 631/2022/PGJ)
Art. 14. A jornada semanal do prestador de serviço voluntário será de no mínimo 4 (quatro) e no máximo 20 (vinte) horas.
§ 1º A prestação de serviço voluntário ocorrerá no horário de expediente da respectiva unidade administrativa, sendo vedado o trabalho na modalidade remota.
§ 1º A
prestação de serviço voluntário ocorrerá no horário de expediente da respectiva
unidade administrativa. (Redação dada pelo Ato n. 631/2022/PGJ)
§ 2º O cumprimento da jornada do serviço voluntário será apurado mediante registro de ponto eletrônico.
Art.14-A
O voluntário poderá ser autorizado, a critério da chefia imediata, a realizar
suas atividades em regime de trabalho remoto, nas seguintes modalidades: (Incluído pelo Ato n. 585/2022/PGJ)
I
- integralmente à distância;
II
- mista, quando estagiário cumpre o expediente na sua unidade de trabalho em
determinado(s) dia(s) da semana e de forma remota nos outros dias.
§
1º O ingresso no trabalho remoto dar-se-á mediante o preenchimento de formulário
eletrônico.
§
2º O início das atividades, a alteração de modalidade, ou a revogação do regime
de trabalho remoto deverá ser registrado até o dia 25 de cada mês, e produzirá
efeitos a partir do dia 1º do mês seguinte.
§
3º A chefia imediata poderá, a qualquer tempo, determinar a revogação
definitiva do regime de trabalho remoto, observado o prazo mínimo de 30
(trinta) dias de antecedência para o retorno às atividades presenciais e
observado, também, o disposto no §2º deste artigo.
§
4º Caso haja a concordância expressa do voluntário, o retorno às atividades
presenciais poderá ocorrer em prazo inferior ao determinado no parágrafo
anterior, observado o disposto no §2º deste artigo.
§
5º Sempre que solicitado pela chefia imediata, o voluntário deverá comparecer
às dependências da unidade de lotação para o eventual atendimento de demandas que
requeiram a sua presença.
§
6º A convocação de que trata o parágrafo anterior deverá ser realizada com, no
mínimo, 10 (dez) dias de antecedência, dispensada no caso de concordância
expressa do voluntário.
§
7º O descumprimento injustificado da convocação da chefia imediata no prazo
assinalado no parágrafo anterior sujeitará o voluntário à rescisão do Termo de
Adesão, com a sua consequente dispensa do serviço voluntário.
§
8º Caberá ao gestor imediato aferir e monitorar o desempenho do voluntário que
atuar em trabalho remoto, além da qualidade do trabalho realizado, comunicando
aos setores competentes as ocorrências que possam interferir na realização das
tarefas ou no aproveitamento do voluntariado.
Art.
14-B O cumprimento da jornada será apurado mediante registro de ponto
eletrônico, ou, para o caso dos voluntários que ingressarem no regime de
trabalho remoto, mediante o preenchimento do Relatório Informatizado de Atividades. (Incluído pelo Ato n. 585/2022/PGJ)
Parágrafo Único. Os voluntários deverão
registrar sua presença no ponto eletrônico sempre que comparecerem à unidade de
lotação a pedido da chefia imediata e, para aqueles em regime de trabalho
remoto na modalidade mista, nos dias em que estiverem designados para o
cumprimento presencial da jornada de trabalho.
Art. 15. São deveres do MPSC:
I - indicar membro ou servidor para supervisionar os serviços realizados pelo voluntário;
II - oferecer as condições necessárias para o desempenho das atribuições específicas do prestador do serviço voluntário; e
III - contratar seguro de acidentes pessoais múltiplo, com apólice compatível com valores de mercado, para cobertura do voluntário durante o período em que estiver exercendo as tarefas inerentes ao voluntariado.
Art. 16. São deveres do prestador do serviço voluntário, dentre outros, sob pena de rescisão do Termo de Adesão:
I - manter comportamento compatível com a função exercida;
II - zelar pelo prestígio do Ministério Público e pelas questões sigilosas relativas à Instituição;
III - guardar a devida assiduidade no desempenho de suas atividades, justificando ausências nos dias e horários em que não puder comparecer;
IV - atuar com presteza nos assuntos de sua incumbência;
V - identificar-se, por meio de crachá, nas instalações de trabalho ou externamente, quando a serviço do MPSC;
VI - executar as atribuições previstas no Termo de Adesão, sob orientação e supervisão do membro ou servidor ao qual esteja subordinado;
VII - respeitar as normas legais e regulamentares;
VIII - tratar com urbanidade os membros do Ministério Público e da Magistratura, servidores e auxiliares do Ministério Público, advogados, testemunhas e pessoas com as quais se relacione no desempenho das tarefas que lhe forem designadas; e
IX - reparar eventuais danos que venha a causar, decorrentes de culpa ou dolo, quando no desempenho do serviço voluntário.
X - permanecer
disponível em ambiente virtual, em dias úteis da semana, nos horários previstos
no Termo de Adesão, conforme orientação da chefia imediata. (Incluído pelo Ato n. 585/2022/PGJ)
Parágrafo único. Ao assinar o Termo de Adesão, o prestador estará, concomitantemente, declarando-se ciente da legislação sobre o Serviço Voluntário e aceitando atuar como voluntário nos termos deste Ato.
Art. 17. É vedado ao prestador de serviço voluntário:
I - praticar atos privativos de membros ou servidores do MPSC;
II - identificar-se, invocando sua qualidade de prestador de serviço voluntário, quando não estiver no pleno exercício das atividades voluntárias desenvolvidas no MPSC; e
III - receber, a qualquer título, remuneração pela prestação do serviço voluntário.
Parágrafo único. Aos prestadores de serviço voluntário em área jurídica é vedado o concomitante exercício da advocacia ou de vinculação a escritório de advocacia.
Art. 18. O prestador de serviço voluntário é responsável por todos os atos praticados no exercício de suas atribuições, respondendo civil e penalmente por eventuais ilícitos.
Art. 19. Os casos omissos serão decididos pelo Secretário-Geral do Ministério Público.
Art. 21. Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.
REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E COMUNIQUE-SE.
Florianópolis, 27 de janeiro de 2020.
FERNANDO DA SILVA COMIN
PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA
ANEXO ÚNICO
TERMO DE ADESÃO AO SERVIÇO VOLUNTÁRIO NO MINISTÉRIO PÚBLICO DE SANTA CATARINA
O MINISTÉRIO PÚBLICO DE SANTA CATARINA (MPSC), CNPJ nº 76.276.849/0001-54, com sede administrativa na Rua Bocaiúva, nº 1792, Centro, Florianópolis/SC, por seu representante, o Secretário-Geral do Ministério Público, Dr(a).________ , e o(a) Senhor(a) __ , RG nº e CPF nº ___ , residente e domiciliado no endereço ______________________ , aqui denominado PRESTADOR DO SERVIÇO VOLUNTÁRIO, resolvem firmar o presente instrumento, denominado Termo de Adesão ao Serviço Voluntário no MPSC, para os fins previstos a Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998 e no Ato 55/2020/PGJ, de 27 de janeiro de 2020, tendo acordado o que se segue:
Cláusula Primeira - Do Objeto
O serviço voluntário será exercido pelo(a) prestador(a) junto ao MINISTÉRIO PÚBLICO DE SANTA CATARINA, sem vínculo empregatício, funcional ou qualquer obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim, nos seguintes termos:
Local da prestação de serviço voluntário: ____________________________________
Área de formação do(a) prestador(a) de serviço voluntário: ____________________
Atribuições Gerais:
1. realizar pesquisas e elaborar relatórios sobre assuntos relacionados a sua área de formação acadêmica;
2. auxiliar na elaboração de minutas de peças, despachos, documentos e expedientes relacionados a sua área de formação
acadêmica;
3. exercer outras atividades correlatas compatíveis com a sua formação acadêmica e a sua condição de voluntário(a).
Período de vigência: __/__/____ a __/__/____
Período de atividade:
QUADRO
DE HORÁRIO
|
|
|
|
2ª
FEIRA
|
3ª
FEIRA
|
4 ª
FEIRA
|
5 ª
FEIRA
|
6 ª
FEIRA
|
TORAL/HORAS
|
MANHÃ
|
: às :
|
: às :
|
: às :
|
: às :
|
: às :
|
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TARDE
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: às :
|
: às :
|
: às :
|
: às :
|
: às :
|
|
TOTAL/HORAS
|
|
|
|
|
|
|
Cláusula Segunda - Dos deveres do Ministério Público do Estado de Santa Catarina - MPSC
São deveres do MPSC:
I - ressarcir os gastos que o Prestador do Serviço Voluntário venha comprovadamente efetuar no exercício da atividade voluntária, desde que previamente autorizados.
II - indicar membro ou servidor para supervisionar os serviços realizados pelo Prestador do Serviço Voluntário;
III - oferecer as condições necessárias para o desempenho das atribuições específicas do Prestador do Serviço Voluntário.
IV - contratar seguro de acidentes pessoais múltiplo, com apólice compatível com valores de mercado, para cobertura do voluntário durante o período em que estiver exercendo as tarefas inerentes ao voluntariado.
V - emitir certificado que comprove o exercício de serviço voluntário, ao término da vigência do Termo de Adesão, o qual será providenciado pela Gerência de Cadastro e Informações Funcionais da Coordenadoria de Recursos Humanos - GEINF/ CORH e assinada pelo Secretário-Geral do Ministério Público.
Cláusula Terceira - Dos deveres do Prestador do Serviço Voluntário
São deveres do Prestador do Serviço Voluntário:
I - manter comportamento compatível com a função exercida;
II - zelar pelo prestígio do Ministério Público e pelas questões sigilosas relativas à Instituição;
III - guardar a devida assiduidade no desempenho de suas atividades, justificando ausências nos dias e horários determinados para o serviço voluntário;
IV - atuar com presteza nos assuntos de sua incumbência;
V - identificar-se, por meio de crachá, nas instalações de trabalho ou externamente, quando a serviço do MPSC;
VI - executar as atribuições previstas no Termo de Adesão, sob orientação e supervisão do(a) membro ou servidor(a) ao qual esteja subordinado;
VII - respeitar as normas legais e regulamentares;
VIII - tratar com urbanidade os(as) membros do Ministério Público e da Magistratura, servidores(as) e auxiliares do Ministério Público, advogados(as), testemunhas e pessoas com as quais se relacione no desempenho das tarefas que lhe forem designadas; e
IX - reparar eventuais danos que venha a causar, decorrentes de culpa ou dolo, quando no desempenho do serviço voluntário.
Parágrafo único. Ao assinar o presente Termo de Adesão, o Prestador do Serviço Voluntário declarar-se-á, concomitantemente, ciente da legislação específica sobre o serviço voluntário e aceitando atuar como voluntário nos termos regulamentares.
Cláusula Quarta - Das vedações ao Prestador do Serviço Voluntário
É vedado ao Prestador do Serviço Voluntário:
I - praticar atos privativos de membros ou servidores do MPSC;
II - identificar-se, invocando sua qualidade de prestador de serviço voluntário, quando não estiver no pleno exercício das atividades voluntárias desenvolvidas no MPSC;
III - receber, a qualquer título, remuneração pela prestação do serviço voluntário.
Parágrafo único. Aos prestadores de serviço voluntário em área de atuação jurídica, é vedado o concomitante exercício da advocacia ou de vinculação a escritório de advocacia.
Cláusula Quinta - Da vigência e da prorrogação
O presente Termo de Adesão terá vigência no período de __ / __ /___ a __ /__ / ___ , podendo ser prorrogado por igual período, condicionada a prorrogação, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da data do vencimento do Termo em vigência, à juntada da comunicação do Prestador do Serviço Voluntário à GEINF/CORH demonstrando seu interesse na prorrogação do vínculo, e a juntada de parecer do responsável por supervisionar a sua atuação.
Cláusula Sexta - Da rescisão
O presente Termo de Adesão poderá ser rescindido, unilateralmente e a qualquer tempo, por pedido motivado do prestador de serviço voluntário ou por decisão fundamentada do Secretário-Geral do Ministério Público.
Cláusula Sétima - Do Foro e da Publicação.
Fica eleito o Foro da cidade de Florianópolis/SC para dirimir questões oriundas deste Termo de Adesão.
Florianópolis, __ de ____________ de ___.
Prestador de Serviço Voluntário | Supervisor |
Secretário-Geral do Ministério Público
Texto divulgado no Diário Oficial Eletrônico do MPSC n. 2623, com data de publicação em 29/01/2020.
ANEXO ÚNICO
(Alterado pelo Ato n. 631/2022/PGJ)
TERMO DE
ADESÃO AO SERVIÇO VOLUNTÁRIO NO MINISTÉRIO PÚBLICO DE SANTA CATARINA
O MINISTÉRIO PÚBLICO DE
SANTA CATARINA (MPSC), CNPJ nº 76.276.849/0001-54, com sede administrativa
na Rua Bocaiúva, nº 1792, Centro, Florianópolis/SC, por seu representante, o(a)
Secretário(a)-Geral do Ministério Público,
Dr(a).________
, e o(a) Senhor(a) __ ,
RG nº e CPF nº ___ , residente e
domiciliado no endereço ______________________ , aqui
denominado PRESTADOR DO SERVIÇO VOLUNTÁRIO, resolvem firmar o presente
instrumento, denominado Termo de Adesão ao Serviço Voluntário no MPSC, para os
fins previstos a Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998 e no Ato 55/2020/PGJ,
de 27 de janeiro de 2020, tendo acordado o que se segue:
Cláusula Primeira Do
Objeto
O serviço voluntário será exercido
pelo(a) prestador(a) junto ao MINISTÉRIO PÚBLICO DE SANTA CATARINA, sem vínculo
empregatício, funcional ou qualquer obrigação de natureza trabalhista,
previdenciária ou afim, nos seguintes termos:
Local da prestação de
serviço voluntário: ______________________
Área de formação do(a)
prestador(a) de serviço voluntário: _____________
Data de conclusão do curso superior
do prestador de serviço voluntário: ____________
Atribuições Gerais:
1. realizar pesquisas e elaborar
relatórios sobre assuntos relacionados a sua área de formação acadêmica;
2. auxiliar na elaboração de
minutas de peças, despachos, documentos e expedientes relacionados a sua área
de formação acadêmica;
3. exercer outras atividades
correlatas compatíveis com a sua formação acadêmica e a sua condição de
voluntário(a).
Período de vigência:
__/__/____ a __/__/____
Período de atividade:
QUADRO DE HORÁRIO
|
|
2ª FEIRA
|
3ª FEIRA
|
4ª FEIRA
|
5ª FEIRA
|
6ª FEIRA
|
TOTAL/HORAS
|
MANHÃ
|
: às
:
|
: às
:
|
: às
:
|
: às
:
|
: às
:
|
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TARDE
|
: às
:
|
: às
:
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: às
:
|
: às
:
|
: às
:
|
|
TOTAL/HORAS
|
|
|
|
|
|
|
Parágrafo Único. Os serviços
prestados com base neste Termo encontram-se regidos pelo Ato n. 055/2020/PGJ e
não se confundem com as atividades desenvolvidas em Programa de Estágio, ficando
vedada a emissão de certificados desta natureza.
Cláusula Segunda Dos
deveres do Ministério Público do Estado de Santa Catarina MPSC
São deveres do MPSC:
I ressarcir os gastos que
o Prestador do Serviço Voluntário venha comprovadamente efetuar no exercício da
atividade voluntária, desde que previamente autorizados.
II indicar membro ou
servidor para supervisionar os serviços realizados pelo Prestador do Serviço
Voluntário;
III oferecer as condições
necessárias para o desempenho das atribuições específicas do Prestador do
Serviço Voluntário.
IV contratar seguro de acidentes pessoais múltiplo, com
apólice compatível com valores de mercado, para cobertura do voluntário durante
o período em que estiver exercendo as tarefas inerentes ao voluntariado.
V emitir certificado que
comprove o exercício de serviço voluntário, ao término da vigência do Termo de
Adesão, o qual será providenciado pela Gerência de Cadastro e Informações
Funcionais da Coordenadoria de Recursos Humanos GEINF/ CORH e assinada pelo
Secretário-Geral do Ministério Público.
Cláusula Terceira Dos
deveres do Prestador do Serviço Voluntário
São deveres do Prestador do
Serviço Voluntário:
I manter comportamento
compatível com a função exercida;
II zelar pelo prestígio do
Ministério Público e pelas questões sigilosas relativas à Instituição;
III guardar a devida
assiduidade no desempenho de suas atividades, justificando ausências nos dias e
horários determinados para o serviço voluntário;
IV atuar com presteza nos
assuntos de sua incumbência;
V identificar-se, por meio
de crachá, nas instalações de trabalho ou externamente, quando a serviço do
MPSC;
VI executar as atribuições
previstas no Termo de Adesão, sob orientação e supervisão do(a) membro ou
servidor(a) ao qual esteja subordinado;
VII respeitar as normas
legais e regulamentares;
VIII tratar com urbanidade
os(as) membros do Ministério Público e da Magistratura, servidores(as) e
auxiliares do Ministério Público, advogados(as), testemunhas e pessoas com as
quais se relacione no desempenho das tarefas que lhe forem designadas; e
IX reparar eventuais danos
que venha a causar, decorrentes de culpa ou dolo, quando no desempenho do
serviço voluntário.
Parágrafo único. Ao assinar o presente Termo de Adesão, o
Prestador do Serviço Voluntário declarar-se-á, concomitantemente, ciente da
legislação específica sobre o serviço voluntário e aceitando atuar como
voluntário nos termos regulamentares.
Cláusula Quarta Das
vedações ao Prestador do Serviço
Voluntário
É vedado ao Prestadora do Serviço Voluntário:
I praticar atos privativos
de membros ou servidores do MPSC;
II identificar-se,
invocando sua qualidade de prestador de serviço voluntário, quando não estiver
no pleno exercício das atividades voluntárias desenvolvidas no MPSC;
III receber, a qualquer
título, remuneração pela prestação do serviço voluntário.
Parágrafo único. Aos prestadores de serviço
voluntário em área de atuação jurídica, é vedado o concomitante exercício da
advocacia ou de vinculação a escritório de advocacia.
Cláusula Quinta Da
vigência e da prorrogação
O presente Termo de Adesão
terá vigência no período de __ / __ /___ a __ /__ / ___ , podendo ser
prorrogado por igual período, condicionada a prorrogação, com antecedência
mínima de 30 (trinta) dias da data do vencimento do Termo em vigência, à
juntada da comunicação do Prestador do Serviço Voluntário à GEINF/CORH
demonstrando seu interesse na prorrogação do vínculo, e a juntada de parecer do
responsável por supervisionar a sua atuação.
Cláusula Sexta Da
rescisão
O presente Termo de Adesão
poderá ser rescindido, unilateralmente e a qualquer tempo, por pedido motivado
do prestador de serviço voluntário ou por decisão fundamentada do
Secretário-Geral do Ministério Público.
Cláusula Sétima Do Foro
e da Publicação.
Fica eleito o Foro da cidade
de Florianópolis/SC para dirimir questões oriundas deste Termo de Adesão.
Florianópolis,
__ de ____________ de _____.
Prestador de Serviço Voluntário
|
Supervisor
|
Secretário(a)-Geral do Ministério Público