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O PMSC Mobile, projeto financiado pelo Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), foi selecionado como um dos cinco vencedores da categoria ''Inovação em processos organizacionais, serviços ou políticas públicas no Poder Executivo estadual/distrital'', no 21º Concurso de Inovação no Setor Público, promovido pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP).

O Procurador de Justiça Fábio de Souza Trajano, presidente do Conselho do FRBL, recebeu em nome do Fundo, um certificado do Concurso de Inovação pela sua participação no PMSC Mobile. O documento foi entregue por representantes da Polícia Militar na última reunião do Conselho Gestor de 2017, que ocorreu no do dia 13/12.

''O reconhecimento da iniciativa, como inovação em processos, traz ainda mais credibilidade ao investimento e a soma de esforços aplicada para melhor atender à população catarinense. Modernizar os processos e metodologias nunca é uma tarefa simples. Requer análise, planejamento e sincronia'', celebrou Trajano.


O PMSC Mobile consiste na utilização de aplicativo para o policiamento monitorizado, com intuito de gerir e registrar os atendimentos de ocorrências de forma mais eficaz. Aprovado em julho de 2016 pelo Conselho Gestor do FRBL, o projeto recebeu recursos no valor de 3.463.850,00 que possibilitaram a plena execução do programa, desenvolvido pela Polícia Militar de Santa Catarina. Agora, ao final do projeto, toda a frota da PM no Estado, inclusive a Polícia Militar Ambiental, é 100% mobile.

Após a realização do processo de licitação, o projeto ainda teve seu valor reduzido em cerca de 100 mil reais e conseguiu adquirir mais equipamentos. Durante a sua execução foram adquiridos 687 tablets, 937 impressoras termo transferência portáteis e 687 adaptadores para as viaturas. Também foram comprados 250 smartphones, 250 suportes e 250 baterias extras para utilização de demais modalidades de vigilância (a pé, motocicleta, bicicleta, dentre outras).

Com a efetivação do projeto foram atendidas 1.132.582 ocorrências e realizados 357.658 boletins de ocorrência (BO) e 568 mil autos de infração de trânsito. As informações antes constatadas em até 11 formulários de papel foram migradas para plataformas eletrônicas, resultando em uma maior agilidade e economia. Com a otimização, o custo para realizar para 50 BOs era de R$ 23,20 foi reduzido para R$ 1,60. Já o tempo estimado de um atendimento, que era de cerca de 50 minutos, foi reduzido para 30 minutos, resultando em quase o dobro da capacidade de trabalho das companhias.