A iniciativa tem como objetivo capacitar profissionalmente adolescentes de 14 a 18 anos sob a tutela do Estado e que, ao atingir a maioridade, serão obrigados a deixar as casas de acolhimento onde vivem. O programa faz parte do Movimento Santa Catarina pela Educação, criado pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), e conta com o apoio do Tribunal de Justiça (TJ-SC), da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SC). A adesãodo MPSC  aconteceu durante a implantação do programa no município de São Bento do Sul, no dia 07/10.

Para o Coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância e da Juventude (CIJ), Promotor de Justiça Marcelo Wegner, o programa traz uma oportunidade de inserção no mercado de trabalho para adolescentes acolhidos, atendendo os propósitos do Estatuto da Criança e do Adolescente.

O programa, implantado em 2013 por meio de um projeto-piloto em Chapecó, já atendeu 607 jovens e encaminhou 112 deles para o mercado de trabalho. Desde seu lançamento, atua nas regiões de Blumenau, São Miguel do Oeste, Itajaí, Florianópolis, Jaraguá do Sul, Criciúma e Joinville.

Os estudantes recebem orientação profissional da FIESC por meio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), e a formação é oferecida pelo Serviço Social da Indústria (SESI) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Mas esse é apenas o primeiro passo para ampliar as oportunidades dos jovens: a inserção no mercado de trabalho depende da confiança dos empreendedores em contratar os alunos que concluíram os cursos e possibilitar que eles apliquem os conhecimentos adquiridos.